não saberei desamarrar os sapatos e deixar que a cidade me morda os pés,
não me embebedarei sob as pontes, não cometerei faltas de estilo.
aceito este destino de camisas engomadas,
chego a tempo nos cinemas, cedo meu assento às senhoras.
o longo desregramento dos sentidos me vai mal, opto
pelo dentifrício e as toalhas. me vacino.
olha que pobre amante, incapaz de jogar-se numa fonte
para trazer-te um peixinho vermelho
sob a raiva de meganhas e babás.
poema de julio cortázar. olha aí o original:
el niño bueno
no sabré desatarme los zapatos y dejar que la ciudad me muerda los pies,
no me emborracharé bajo los puentes, no cometeré faltas de estilo.
acepto este destino de camisas planchadas,
llego a tiempo a los cines, cedo mi asiento a las señoras.
el largo desarreglo de los sentidos me va mal, opto
por el dentífrico y las toallas. me vacuno.
mira que pobre amante, incapaz de meterse en una fuente
para traerte un pescadito rojo
bajo la rabia de gendarmes y niñeras.
2 comentários:
Obrigado por ofrecernos este espazo para os sonhos.
Na Galiza um grupinho de persoas abrimos uma porta verde, para a creación e a vida.
Pode visitarnos.
http://aportaverde.blogspot.com/
un saúdo
é ele... também o vi aqui, parece que o nosso niño, nem tão bom assim, é onipresente...dele respingos por toda parte...
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